domingo, 29 de novembro de 2009

projeto goiânia coleta seletiva

O projeto foi elaborado para gerar trabalho e renda para as familias de catadores e criar perpectiva de vida, para a nossa categoria, que se encontra marginalizados nas rua da cidade. Mas do jeito que a prefeitura esta fazendo é errado, você nâo pode proibir a pessoa de trabalhar, e nem falar que vai acabar!!!, com uma profissâo que a mais de 50 anos vem desenvolvendo o trabalho cataçâo no pais, e nós catadores somos reconhecido pela ( c b o) clacificaçâo brasileira de ocupação, que somos responsáveis por 89% do trabalho realizado na coleta de materiais recicláveis, como é que a prefeiutra quer tirar os catadores das ruas se as estruturas das cooperativas nunca foram construidas. isso é demagogia, não existe coleta seletiva sem catador. A prefeitura esta carente de pessoas com capacidade de raciócinio estão ecvocados,´assistencia social`então nem se fala.

sábado, 28 de novembro de 2009

PREFEITURA DE GOIÂNIA PROIBE CATADORES DE TRABALHAR


Segue abaixo a matéria do Jornal O POPULAR sobre a retiradada que a prefeitura está fazendo dos catadores. Absurdo. Isto é um abuso!

Catador de papel é retirado da rua

Projeto da prefeitura prevê inclusão de catadores em cooperativas. Ação é alvo de críticas

Maria José Silva

Equipes da Prefeitura de Goiânia começaram a retirar das ruas e avenidas da capital os carrinhos dos catadores de papel. A apreensão teve início pelas vias principais da cidade usadas como eixos do transporte coletivo, como as Avenidas Anhanguera, Tocantins, Araguaia, 85 e T-63.

Aos poucos, afirma o coordenador da Coleta Seletiva da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Jorge Moreira da Silva, a ação será estendida para as demais ruas, até a retirada de todos os carrinhos da capital. A Prefeitura, segundo diz, pretende dar fim à atividade, exercida em Goiânia por aproximadamente 2,5 mil pessoas.

Jorge Moreira da Silva informa que até ontem cinco carrinhos abarrotados de material reciclável, empurrados pelos próprios catadores, haviam sido apreendidos. A ação, segundo o coordenador, integra um projeto social a ser efetivado a longo prazo. Ele garante que o objetivo é a melhoria das condições de trabalho, renda, saúde e educação das pessoas que passam a maior parte do dia carregando centenas de quilos de produtos dispensados pela população.

Críticas
Mas, tão logo começou, a ação já é alvo de críticas dos próprios trabalhadores, de representantes da categoria e de estudiosos. O catador de papel Carlos Roberto de Souza, de 44 anos, que viveu na pele o drama de ter o carrinho no qual trabalhava havia 15 anos apreendido pelos fiscais, considera a operação abusiva e antidemocrática.

“Me senti como um cachorro acuado, cercado por pessoas que estavam em uma carrocinha”, compara. A ação da qual foi protagonista, conforme diz, aconteceu na manhã de quinta-feira, no momento em que conduzia o carrinho na Avenida Anhanguera, na esquina da Avenida Paranaíba, no Centro.

A equipe de servidores da Prefeitura, relata o catador de papel, o monitorou por alguns minutos, até a Rua 15, no Setor Oeste. Neste ponto da cidade ele foi abordado e teve o veículo retido. “Perguntaram se o carrinho tinha licença, me deram uma notificação da Agência Municipal de Trânsito e, em seguida, tiraram de mim o instrumento que uso para sustentar minha família”, protestou, alegando que considera o fato absurdo.

Eletricista, Carlos Roberto diz que trabalha como catador de papel porque gosta e que consegue ganhar por mês cerca de 700 reais. Ele enfatiza que pretende continuar na atividade que, por isso, vai tentar reaver o carrinho.

Inclusão
O presidente da Comurg, Wagner Siqueira, destaca que a retirada dos catadores de papel é apenas parte de um programa que, em tese, objetiva proporcionar condições de vida mais digna a esses trabalhadores. Na prática, conforme diz, esses trabalhadores serão incentivados a formar cooperativas nas quais terão a oportunidade de atuarem como separadores e não como catadores de material reciclável.

“Eles vão trabalhar em galpões e não nas ruas expostos à chuva e ao sol e em meio ao trânsito caótico”, sublinhou.

As cooperativas, conforme informou Wagner Siqueira, vão receber o incentivo de R$ 3 mil para a manutenção da sede e material reciclável coletado pelas equipes do sistema de Coleta Seletiva. Elas terão a oportunidade de separar e vender os produtos diretamente às empresas, o que garante maior lucro.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

projeto goiania coleta seletiva

ola senhor prefeito iris rezende gostaria que o senhor tiverse capacidade de raciocinio que e melhor a inclusâo dos catadores processo de coleta seletiva, buscando a estruraçâo das cooperativas com a construçâo nas areas destinadas para as mesma, porque quando nos vamos construir uma casa começamos de baixo para cima,e nâo de cima para baixo.

EXPO CATADOR 2009

Hoje chegamos de viagem. Foram tantos catadores.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

COLETA SELETIVA: QUEM É O PROTAGONISTA

Antonio de Almeida,
em defesa do catador como protagonista da Coleta Seletiva


Esta matéria foi por Antonio de Almeida; presidente do Conselho de Responsabilidade Social da Fieg, presidente do Sindicato da Indústria Gráfica do Estado de Goiás (Sigego) e Abigraf/Regional Goiás e diretor-presidente da Editora Kelps; e publicada no dia 08 de abril de 2009 no Diário da Manhã. Infelizmente, as informações que o sr. Antonio de Almeida apresentam continuam atualizadíssimas. Destaque para o compromisso que o Sr. Walter Pereira da Silva, secretário da SEMAS assumiu com os catadores e não cumpriu até hoje.

Coleta seletiva: quem é o protagonista?
Antônio de Almeida

A busca da sustentabilidade é hoje o maior desafio da humanidade. Esta busca constitui elemento estruturante nos compromissos assumidos em 2000 por todos os 191 Estados-Membros das Nações Unidas e que se constituem nos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, a serem cumpridos até o ano de 2015.

Em seu conjunto, o documento estabelece bases indispensáveis para a construção de um mundo melhor, fundado no compromisso coletivo de respeitar e defender os princípios da dignidade humana, em escala mundial.

Dentro deste contexto, destaca-se o sistema de recolhimento de materiais recicláveis, como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, que podem ser reutilizados ou reciclados. Ele funciona como um verdadeiro processo de educação ambiental, na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo. Não obstante, o desafio para se encontrar a solução para o manejo sustentável do lixo deve ser fruto também do empenho de cada cidadão, que tem o poder de recusar produtos potencialmente impactantes, separar resíduos, facilitando assim os processos de coleta e reciclagem.

Neste sentido é que instituições civis e governamentais em parceria com o Movimento de Catadores de Materiais Recicláveis de Goiânia, criaram em maio de 2007 o Fórum sobre Coleta Seletiva de Material Reciclável e Inclusão Social. O seu o objetivo é contribuir para a qualidade de vida da sociedade, no que se refere à administração do lixo urbano e, a partir desse ponto, propor modelos de gestão de resíduos que contemplem as questões ambientais e sociais.

A árvore frondosa do Fórum rendeu bons frutos, como a Ação Cidadania para os Catadores de Material Reciclável, que se assemelha à Ação Global do Sesi, no bairro Residencial Senador Albino, onde foram desenvolvidas várias ações importantes, com o apoio do empresariado, nas áreas da saúde, educação, recreação e meio ambiente. Com essa aproximação, houve uma sensibilização para os problemas relacionados às condições de trabalho dos catadores.

Este ano, porém, iniciou-se com uma mudança no campo institucional, que vem causando muitos aborrecimentos. O centro de articulação da prefeitura sobre este assunto passou da Comurg para a Secretaria Municipal de Assistência Social. O secretário Walter Silva solicitou um voto de confiança ao Fórum, no sentido de que a Pasta providenciaria a regularização das cooperativas.

No entanto, até o presente momento pouco foi feito junto às cooperativas de material reciclável.

A prefeitura não está conseguindo consolidar o processo de gestão das cooperativas. E o resultado é que muitas estão fechando e, por conseguinte, trazendo o fantasma do desemprego para as famílias e também a volta dos carrinheiros às ruas.

O catador reclama que está sendo excluído da sua posição de protagonista neste processo. Todos os debates sobre o modo como fazer a coleta seletiva na cidade foram ignorados. A coleta seletiva deveria ser feita pelo catador, através de carrinhos e caminhões. O material levado pela Comurg não é capaz de sustentar os cooperados. Criou assim uma crise nas cooperativas, fazendo com que muitos cooperados voltem aos depósitos e para a rua. A prefeitura tirou os caminhões das cooperativas e associações, tomou os pontos de coleta históricos que as cooperativas e associações já tinham há 2 ou mais anos, excluindo totalmente os catadores da ponta do projeto de coleta seletiva. O caminhão nas mãos da Comurg tem sido incapaz de gerar renda. Criou-se uma situação em que o catador tem que esperar nos galpões o material coletado que não vai vir. Diante disso, o processo de coleta seletiva de Goiânia precisa urgentemente ganhar mais celeridade, racionalidade e comprometimento do Poder Público, sob pena de seu completo estrangulamento, com drásticas consequências sociais e ambientais. Deve-se estruturar as cooperativas, construindo as centrais de triagem prometidas e colocar o catador, que já é capacitado para este trabalho, no centro da coleta com o caminhão.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

FORUM DE COLETA SELETIVA DE MATERIAL RECICLÁVEL E INCLUSÃO SOCIAL FARÁ NOTA DE APOIO AOS CATADORES NA RELAÇÂO COM A SEMAS


O Fórum de Coleta Seletiva de Material Reciclável e Inclusão Social nasceu da necessidade da sociedade goiana em discutir e melhorar as condições detrabalho dos catadores de material e suas famílias.

Mediante aos últimos fatos ocorridos com as cooperativa e associações de catadores de material reciclável, o FORUM se reuniu para discutir a necessidade de soltar uma nota pública em apoio aos catadores e agilizar a solicitação de reunião com o prefeito Iris Rezende para discutir a questão dos catadores na cidade de Goiânia.

Estiveram presentes hoje na reunião do FORUM representantes do MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, da SRT - Superintendência Regional do Trabalho, da FIEG - Federação das Indústrias do Estado de Goiás, da empresa Belcar Caminhões, da empresa Águia Diesel, da Caixa Econômica Federal de Goiás, do Banco do Brasil e da Incubadora Social da UFG - Universidade Federal de Goiás.

A sociedade civil organizada fortalece a cada dia a necessidade de respeitar a categoria dos catadores e suas organizações autônomas, bem como a necessidade urgente da SEMAS cumprir a promessa do Convênio com as cooperativas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

FERNANDO BARTHOLO, COORDENADOR DA INCUBADORA SOCIAL DA UFG SE INDIGNA COM ATITUDE DO SECRETARIO DA SEMAS

Caros companheiros, estou estupefato com a afirmação do Secretário da SEMAS, sem contar o tratamento desrespeitoso dispensado aos representantes das cooperativas e do Movimento Nacional dos Catadores, por ocasião da reunião de ontem, 22/07/2009. Não entendo os motivos que o levaram a cometer tal leviandade. Afirmo com todas as letras: _jamais passei qualquer tipo de informação ao Secretário da SEMAS, direta ou indiretamente, sobre o funcionamento e situação das cooperativas._Os catadores sabem do esforço desprendido, como coordenador da Incubadora Social da UFG, para a superação das dificuldades de suas cooperativas.Pela citação, informado que fui, da Universidade Federal de Goiás na reunião e divulgação na imprensa, estou levando a ocorrência ao conhecimento da Reitoria e desde já me disponho a prestar qualquer depoimento desautorizando a incabível afirmação do Secretário da SEMAS.AbraçosFernando BartholoCoordenador da Incubadora Social da UFG

sexta-feira, 24 de julho de 2009

CATADORES PEDEM DIREITO DE RESPOSTA À TV SERRA DOURADA



Ao sr Jordevá Rosa, diretor de jornalismo da TV Serra Dourada,

Gostaríamos de parabenizá-los pela excelente reportagem que fizeram sobre o tema do convênio entre prefeitura e catadores de materiais recicláveis. Gostaríamos também de declarar que as informações que o Sr. Secretário Walter Pereira da Silva forneceu na reportagem não condiz com a realidade. Ele afirmou que as cooperativas não tem prestado contas. Mas como prestar conta de um dinheiro que não recebemos? A fala do sr. Secretário gerou inúmeros desconfortos para os cooperados pois gerou dúvidas sobre a honestidade dos mesmos. Como não tivemos a oportunidade de desfazer esta mentira, gostaríamos, conforme a lei, de expressar o nosso direito de resposta, posto que temos todos os documentos que comprovam a regularidade das cooperativas de Goiânia. Sabendo que a TV Serra Dourada é bastante comprometida com uma reportagem neutra e honesta, buscando a realidade e as várias interpretações da mesma, sabemos que os senhores nos permitirão este direito.
Queremos dizer que, sobretudo, a reportagem foi muito boa, porque mostrou de fato qual era a nossa reivindicação que consideramos justa e honesta. Só pedimos este direito de resposta devido à acusação feita pelo Sr. Secretário durante a reportagem.

Muito obrigado,
Aguardamos ansiosamente o vosso retorno,

MNCR- Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis

quinta-feira, 23 de julho de 2009

CATADORES VÃO PROCESSAR O SECRETARIO DA SEMAS POR INJÚRIA

Walter Pereira da Silva, Secretario de Assistência Social, quando apertado, mente para se defender
Ontem, 22-07-09, os catadores de materiais recicláveis de Goiânia se mobilizaram em frente a SEMAS –Secretaria de Assistência Social para reivindicar o convênio prometido pelo Secretário Walter Pereira da Silva desde dezembro do ano passado. Até hoje o convênio não foi assinado pelo secretário. Já se passaram sete meses e as cooperativas de catadores precisam desta verba para pagar aluguel, água e energia. Muitas das cooperativas estão sob o risco de fecharem as portas.

O Secretário Walter recebeu os catadores e a imprensa convidada pelo MNCR afirmando que as cooperativas estavam irregulares, que não prestavam contas, que tinha informações de que as cooperativas usava de formas obscuras de venda do material e de repartição entre os cooperados.

Questionado pelos catadores que fontes ele tinha para informar tal mentira, Walter Pereira da Silva afirmou que havia sido informado pelo professor Fernando Bartholo da Incubadora Social da UFG – Universidade Federal de Goiás.

Hoje, o MNCR entrou em contato com o professor Fernado Bartholo da Incubadora Social da UFG que desmentiu tal informação. Afirmou inclusive que a incubadora fará uma declaração afirmando que esta informação não procede e que as cooperativas estão todas regularizadas.
O secretário mentiu de forma tão desonesta que ele requisitou às cooperativas no mês de Janeiro deste ano, diversos documentos legais, como estatuto, ata de eleição, inscrição municipal e estadual. E todas as cooperativas entregaram todos os documentos pedidos não havendo nenhum documento irregular. Ou seja, ele sabia que as cooperativas estavam regularizadas e usou de má fé para gerar injúrias contra os cooperados.

Na imprensa, o secretario afirmou de forma obscura que o convênio não foi repassado porque a prestação de contas não estava batendo. Que prestação de contas? A informação deu a entender que as cooperativas não estavam prestando contas corretamente do convênio recebido. Outra informação que não bate com a realidade. Como prestar contas de um dinheiro que as cooperativas não recebeu? Se já sete meses o Secretário prometeu realizar o convênio e nunca repassou nenhuma parcela do convênio, as cooperativas tem que prestar contas de que?
Enfim, como o secretário não tinha como explicar o fato de passar sete meses sem repassar o convênio, atitude que só precisa de vontade política e disposição de trabalhar, ele partiu para inventar fatos mentirosos contra os catadores.

A assessoria jurídica do MNCR está dando entrada nas medidas legais cabíveis para processar o sr. Secretário Walter Pereira da Silva por injúria contra as cooperativas de catadores. E publicamente estamos todos dispostos a apresentar os documentos que comprovam a regularidade das cooperativas e provar que este secretário enganador não merece estar à frente de uma pasta de Assistência Social, já que as cooperativas de catadores de Goiânia tem sido um exemplo de como trazer dignidade para catadores que estavam nas ruas da cidade, morando de baixo de marquises, sem renda alguma, muitas vezes viciados no álcool. Olhem para os catadores organizados das cooperativas e verão como a organização das cooperativas trouxe dignidade senão financeira, posto que o ganho ainda é muito baixo, ao menos a dignidade de se sentir um trabalhador e lutador do povo.

Não, sr. Secretário. Somos trabalhadores pobres, mas trabalhadores honestos. E quando se puxa um carrinho nas ruas da cidade, aprendemos que a única forma de nos ouvir é falando a verdade em voz alta. Continuaremos exigindo o convênio com os sete meses passados que é fundamental para a sobrevivência das cooperativas. Sabemos que depende somente de sua vontade.

Convocamos toda a sociedade para apoiar as cooperativas de catadores, posto, primeiramente que a coleta seletiva na cidade está ameaçada. Segundo, que é o lado justo, humano e verdadeiro.

Sejamos justos com aqueles que sofreram a vida inteira sem possibilidades e que agora sozinhos encontraram na organização cooperativa o caminho da dignidade. Essa é, senhores, a verdade que a prefeitura não quer reconhecer.

Quem quiser mais informações entre em contato conosco:

e-mail: goias@mncr.org.br
telefone: 85392768 ou 91519150